Há
alguns dias, pelo Facebook, consegui reencontrar uma grande amiga de minha adolescência.
Anos
antes, fiquei sabendo de seu falecimento precoce. E parece que tinha sido uma fatalidade,
pois além dela, sua pequena filha também tivera sido brutamente atropelada. Ninguém
sabia dizer ao certo o que tinha acontecido, mas que até o velório já tivera ocorrido e muito ‘disse/me disse’. Aquela notícia tinha me entorpecido. Parei no tempo e
relembrei dos tantos momentos em que fomos felizes com uma amizade sincera e,
sobretudo, singela. Mesmo não a vendo há
algum tempo, pelos contratempos da vida, sabia que nunca mais aquilo voltaria...
O
engraçado nesta história é ter tido como ponte neste reencontro, justamente, a
ferramenta sobre a qual tanto li no auxílio da relação entre pessoas, além de
ser utilizada como um dos meus instrumentos de trabalho.
Calma,
não morri...rs Nas próximas linhas entenderão o que ocorreu...
Foi
por meio de uma foto, que parecia ter sido tirada recentemente, que pensei: ‘Pera
aí, minha amiga Carol não morreu’. Felicidade e desconfiança. Estes foram os
primeiros sintomas que tive. Como uma jornalista, em seguida, comecei a
pesquisar e sim, futricar, os perfis alheios para ter pistas, mais fotos e o
que mais pudesse encontrar.
‘De
repente, não mais que de repente’ encontrei a página que parecia ser a dela,
mas só os amigos autorizados tinham permissão de ver fotos e atualizações. Droga.
Tinha que esperar a resposta da solicitação que acabara de fazer. Não falei
para ninguém, até porque não podia ressuscitar alguém que não me desse sinal de
vida.
Ela
respondeu! Para não ficarmos apenas nos comunicando ‘mundo virtual’, trocamos
telefones, mas por incrível que pareça, nunca conseguíamos nos falar. Ainda não
ouvi a voz de Carol.
Quando
contei esta história para outras pessoas mais próximas, algumas delas - que
naquele momento se chocaram comigo-, até acharam graça... Claro, entenderam como a
famosa piada do filme inexistente, até então, “A volta dos que não foram”...
Enfim,
ainda não sei exatamente o que aconteceu, pois Carol e eu, protagonistas desta
história hollywoodiana, falamos ligeiramente sobre tudo e todos estes anos
separadas e estamos marcando um encontro, que agora, já tem data.
Estou
louca para revê-la, dar um abraço e conhecer sua doce e linda filhinha que já
vi em algumas fotos, que Carol compartilha em seu perfil. Por falar em foto,
ela também me enviou algumas de nossa época de adolescentes... Nossa, muitas
risadas e pura nostalgia. Bom, neste novo encontro também levarei as que tenho
aqui comigo e vamos começar a escrever os próximos capítulos deste filme chamado
VIDA!