quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia Mundial Sem Carro: hipocrisia tem limites

Hoje é comemorado o Dia Mundial Sem Carro.

Confesso: não deixei o carro em casa.

Acho bacana a ação, porém, tenho que ser realista: O Brasil não está preparado para, de fato, apoiar uma campanha destas.

Sei da importância de ações como esta para o nosso planeta, mas se em dias normais o transporte público não dá conta de atender de forma assertiva a população, o que dirá em dias como o proposto para hoje.

A realidade de quem depende de transporte público parece ser desconhecida por muitas pessoas. Ficar horas a espera, sentir-se como sardinhas esmagadas, pagar para ir em pé e sem o mínimo de conforto e segurança não parece ser o ideal, não acham? Bicicleta ou andando? Para quem mora próximo aos centros comerciais, até tem como. Mas vamos pegar a distância de quem mora no extremo sul, leste e/ou norte da capital paulista?

Faz pouco mais de três meses que comecei a vir trabalhar com o carro e, honestamente, não penso em mudar minha rotina tão cedo.

Tudo é muito bonito no papel.

Há diversas maneiras de ajudar o planeta e não será em um dia que o faremos.
A hipocrisia tem limites.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Heroína indefesa

Certo dia, uma manhã de muita chuva

A caminho da creche, minha mãe, me segurando pelo braço, minha irmã mais nova, em seu colo e entre o seu outro braço

O guarda-chuva, preto, pequeno para nós três

Descíamos uma ladeira

E, de repente, um escorregão

Todas nós cambaleamos, mas ela não nos soltou

Olhei para trás e vi o que parecia ser uma casca de banana

Voltei meus olhos para frente, precisava ajudar com minha atenção

Não sei como, mas minha mãe se segurou. Segurou-nos firme

Trovões e relâmpagos, rosto e roupas molhadas

Ali, só não tinha mais o medo, de segundos antes, porque simplesmente ela estava lá

Minha mãe, minha protetora

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O mundo em nossas mãos

Cada dia que passa, tento, de alguma forma, ser uma pessoa melhor.

Sou daquelas que, quando erra ou faz algo que não devia, fica se martirizando e pensando em como concertar.

Tenho um senso de justiça aguçado e odeio quando o oposto acontece.

Infelizmente, vivemos em mundo em que as injustiças e o sentimento de incapacidade se sobrepõem.

Eu não posso mudar o mundo, mas sei que a partir de pequenas atitudes e expondo o meu modo de ver as coisas, alguma coisa de diferente poderá acontecer.

São a partir de sementinhas boas que conseguiremos dar os próximos passos e ajudar os outros a se reerguerem.

Não gosto de pessoas aproveitadoras, entorpecidas que esperam, simplesmente, algo cair em suas mãos. Tenho admiração pelas empreendedoras, verdadeiras, lutadoras, de personalidade e com sensibilidade.

Ninguém é perfeito, eu sei. Mas temos que todos os dias nos lapidar para a construção de pessoas melhores. Consequentemente, daremos os primeiros passos em benefício desse nosso mundo tão conturbado...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

5,4,3,2,1

Sinto que preciso sacudir a vida...

Minha cabeça está cheia de ideias e vontades.

Preciso de um norte.

Não posso perder o foco.

Mas afinal, qual é o foco?

Felicidade, sim, esta é a resposta.

Fazer o que gosto, sim, é importante.

Ganhar dinheiro com isso, sim, e será consequência.

Já sei. Vou apertar o botão iniciar.

Agora, estou indo.

Boa sorte para mim!