quarta-feira, 29 de julho de 2009

Folha amassada

Neste final de semana, como o tempo pedia ficar em casa, aproveitei para arrumar o guarda-roupa e as tralhas que todo mundo tem. Fiz a limpa e joguei um monte de papel ‘velho’ fora. Revi vários bilhetinhos, recordações e cartas de amigos. Estes eu guardei!

Mas, o que mais me chamou a atenção na hora de rasgar uma folha foi ler o que estava escrito nela. Era um poema/pensamento que recebi de alguém que não me lembro quem. Na página só tinha a mensagem e mais nada.

Resolvi guardar o papel, mas antes mostrei às minhas irmãs e o li para minha mãe. Emocionante diria, já que em uma casa na qual vive quatro mulheres, às vezes é necessário refletir antes de começar a gritaria (rs)...

Enfim, eu pesquisei na internet e o autor daquelas fortes palavras é desconhecido. Mas a mensagem, assim como a maioria das informações hoje em dia, já estava em tudo quanto era site, blog e até virou vídeos (sim, daqueles do tipo ‘corrente’...).

Por isso, ao invés de postar um destes vídeos aqui prefiro escrevê-la. Leia até o final, pois a mensagem em si vale a pena!:

“Quando eu era criança, por causa do meu caráter impulsivo, tinha raiva de qualquer coisa. Na maioria das vezes, depois desses incidentes, me sentia envergonhada e me esforçava para consolar a quem eu tinha magoado.

Um dia, minha professora me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva. Ela me uma folha de papel lisa e disse: ‘Amasse-a!’.

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

A professora me disse novamente: ‘- Agora, deixe-a como estava antes’.

Óbvio que não pude deixá-la como antes. Pôr mas que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.

A professora me disse: ‘- O coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados’. Assim, aprendi a ser mais compreensiva e mais paciente.

Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado. Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...

Alguém já me disse uma vez: ‘fale somente quando suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio. Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro’.

Acredite, principalmente em seus sentimentos!

Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos.”.

Autor desconhecido


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