Eu não vou falar a quantidade de tempo que não venho aqui, porque para quem acompanha este blog, sabe que já faz alguns dias...
Mas o motivo que me faz escrever este novo post é, mais uma vez, os serviços – ou a falta deles, por parte da CPTM. E não só isso, é falar também da população que tem sua parcela de culpa, quando o assunto é vandalismo.
A última quinta-feira, 03/12, foi um dia daqueles: quente, com muito trabalho, gravação externa e no final da tarde muita chuva. Ou seja, dificuldade na volta para casa para muitos paulistanos.
Tanto para aqueles que estavam em seus carros ou nos ônibus parados no trânsito, quanto para os que sofriam esmagados e também parados dentro dos trens e nas plataformas.
Como deixei claro em meu Twitter, o dia 03 foi uma das piores noites da minha vida dentro de uma estação e vagão deste transporte que precisa – urgentemente – de medidas.
Enfim, passado tudo isso, os personagens que fizeram parte desta infeliz noite permaneceram em minha cabeça durante todo o dia e divido alguns deles com vocês:
- A garotinha Luana, de 5 anos, que sofre de síndrome do pânico, ficou desesperada e com medo de todas aquelas pessoas que vinham para cima dela. Menina simples, ainda com o uniforme da escola, estava desde às 4h30 da manhã na rua e nunca tinha andado de trem (somente de ônibus), segundo sua mãe. Ela só parou quando uma senhora a agarrou sentando-a em seu colo e quando – para distraí-la - deixei meu celular em suas mãos para ela brincar.
- A mulher grávida que não agüentou a falta de ar, desmaiou e foi tirada às pressas e carregada para a plataforma.
- O senhor que procurava animar, na medida do possível, as pessoas falando da novela que acabara de perder. “Poxa só porque a Luciana (da novela global Viver a Vida) sentou na cama, vou perder”, disse.
No dia seguinte, sexta-feira (04/12), voltando do trabalho, o trem - com um ritmo normalizado – trazia pessoas indignadas assim como eu sobre o que aconteceu. Durante a viagem, conversei com Sr. Manoel, um pernambucano que não falou só dos problemas do transporte público, mas também da saúde e até da política.
O áudio não está tão bom, já que gravei com o celular e o som ambiente atrapalhou bastante também. Mas vale a pena ouvir este brasileiro simples, que disse aproveitar a vida, mesmo com todos estes problemas que enfrenta dia a dia em seus 28 anos aqui na cidade de São Paulo.
Este vídeo foi gravado durante o empurra-empurra. Notem que ao final, a menina Luana já está chorando e foi quando parei de gravar.
Mas o motivo que me faz escrever este novo post é, mais uma vez, os serviços – ou a falta deles, por parte da CPTM. E não só isso, é falar também da população que tem sua parcela de culpa, quando o assunto é vandalismo.
A última quinta-feira, 03/12, foi um dia daqueles: quente, com muito trabalho, gravação externa e no final da tarde muita chuva. Ou seja, dificuldade na volta para casa para muitos paulistanos.
Tanto para aqueles que estavam em seus carros ou nos ônibus parados no trânsito, quanto para os que sofriam esmagados e também parados dentro dos trens e nas plataformas.
Como deixei claro em meu Twitter, o dia 03 foi uma das piores noites da minha vida dentro de uma estação e vagão deste transporte que precisa – urgentemente – de medidas.
Enfim, passado tudo isso, os personagens que fizeram parte desta infeliz noite permaneceram em minha cabeça durante todo o dia e divido alguns deles com vocês:
- A garotinha Luana, de 5 anos, que sofre de síndrome do pânico, ficou desesperada e com medo de todas aquelas pessoas que vinham para cima dela. Menina simples, ainda com o uniforme da escola, estava desde às 4h30 da manhã na rua e nunca tinha andado de trem (somente de ônibus), segundo sua mãe. Ela só parou quando uma senhora a agarrou sentando-a em seu colo e quando – para distraí-la - deixei meu celular em suas mãos para ela brincar.
- A mulher grávida que não agüentou a falta de ar, desmaiou e foi tirada às pressas e carregada para a plataforma.
- O senhor que procurava animar, na medida do possível, as pessoas falando da novela que acabara de perder. “Poxa só porque a Luciana (da novela global Viver a Vida) sentou na cama, vou perder”, disse.
No dia seguinte, sexta-feira (04/12), voltando do trabalho, o trem - com um ritmo normalizado – trazia pessoas indignadas assim como eu sobre o que aconteceu. Durante a viagem, conversei com Sr. Manoel, um pernambucano que não falou só dos problemas do transporte público, mas também da saúde e até da política.
O áudio não está tão bom, já que gravei com o celular e o som ambiente atrapalhou bastante também. Mas vale a pena ouvir este brasileiro simples, que disse aproveitar a vida, mesmo com todos estes problemas que enfrenta dia a dia em seus 28 anos aqui na cidade de São Paulo.
Este vídeo foi gravado durante o empurra-empurra. Notem que ao final, a menina Luana já está chorando e foi quando parei de gravar.
Esta é a conversa com o Senhor Manoel. Veja!
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